AGU pede para plataformas coibirem desinformação e fraudes sobre CNU 2025

A AGU (Advocacia-Geral da União) enviou ofícios ao Google e à Meta, empresa que controla o Instagram, Facebook e WhatsApp, solicitando que adotem ações para prevenir a disseminação de fraudes e conteúdos de desinformação relacionados ao CNU (Concurso Público Nacional Unificado). A primeira fase da prova será realizada neste domingo (5).

Nos ofícios, enviados na última sexta-feira (3), a AGU fez uma série de recomendações às plataformas. O órgão pede para que sejam feitas avaliações criteriosas de publicidades que façam alusão ao CNU e, se necessário, sejam removidos imediatamente conteúdos enganosos.

A Advocacia-Geral da União ainda requer a adoção de procedimentos rigorosos de verificação dos aplicativos que mencionem CNU com a consequente remoção imediata daqueles considerados fraudulentos.

O controle contra a veiculação de conteúdos ilícitos sobre a prova também se aplica ao e-mail e mensagens eletrônicas que utilizem indevidamente a marca do governo.

De acordo com a AGU, o envio dos ofícios atende a pedido da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que alertou sobre a necessidade de medidas para combater fraudes contra o cidadão.

A CNN Brasil solicitou posicionamento da Meta e Google. As empresas não se manifestaram até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto e será atualizado com eventuais pronunciamentos.

CNU 2025

Neste domingo (5), 760 mil candidatos deverão comparecer aos locais de prova para participarem da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado.

O chamado “Enem dos Concursos” oferece, nesta edição, 3.652 vagas, em 32 órgãos da administração pública federal.

Os participantes devem ficar atentos ao horário de início do certame e fechamento dos portões, aos locais de prova e trajetos para acessá-los, além dos itens obrigatórios e proibidos pela organização do CNU. A prova será aplicada em 1.294 locais em 228 cidades.

O certame é organizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública e a Fundação Getulio Vargas.