Deputado toca música do Grupo Revelação em CPI do INSS: “Todo mundo erra”
O deputado federal e ex-ministro-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) Paulo Pimenta (PT-RS) protagonizou um momento curioso durante sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS, na quinta-feira (6).
Durante o depoimento do ex-ministro do Trabalho e Previdência Onyx Lorenzoni (PP), Pimenta utilizou parte do seu tempo de fala para a exibição de uma canção. A música escolhida pelo deputado? “Velocidade da Luz” (2006), do Grupo Revelação, mais conhecida por seu refrão: “Todo mundo erra/Todo mundo erra sempre/Todo mundo vai errar”.
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“Presidente, não veio aqui aquele deputado que gostar de botar música, né? Eu vou botar uma música hoje para encerrar aqui e deixar a minha homenagem a todos esses que acham que, quando pedem desculpas, é com uma espécie de confissão e são perdoados, são reabilitados através da desculpa. Bota aí minha homenagem para todos que pedem desculpas e acham que com isso estão perdoados de todos os seus pecados”, disse Pimenta.
Nas entrelinhas, o deputado fez referência a um episódio ocorrido em 2020, no governo de Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, Lorenzoni — que chefiava o Ministério da Cidadania — admitiu ter praticado “caixa dois”, ou seja, usado dinheiro não declarado nas campanhas a deputado federal em 2014 e 2018. O então ministro fechou um acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República), devolveu R$ 189.000,00, e se livrou de um eventual processo.
De volta à CPMI, o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), permitiu que a composição do Grupo Revelação fosse tocada por pouco mais de um minuto. A situação gerou reações mistas: Lorenzoni chegou a esboçar um sorriso, enquanto Viana esfregou o rosto e balançou a cabeça em sinal de desaprovação.
Problemas com descontos eram “recorrentes”, diz Lorenzoni
Em depoimento à CPMI, Lorenzoni defendeu sua atuação na pasta da Previdência, entre julho de 2021 e março de 2022.
No decorrer da oitiva, o ex-ministro afirmou que os problemas com descontos associativos “eram recorrentes” e que havia denúncias nos mais diferentes governos, desde 2010, registrados pela imprensa.
“No nosso tempo, os números expõem com clareza, não havia relevância o discurso de descontos associativos”, afirmou. “Nós considerávamos a questão dos descontos associativos dentro da sua normalidade”, declarou.
Ele também negou relação com a fraude a aposentadorias e pensões no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
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