O cineasta João Batista de Andrade terá sua obra revisitada em mostra retrospectiva organizada pela Cinemateca Brasileira a partir de 21 de novembro. Até dia 30 serão exibidos longas, curtas e médias-metragens e trabalhos feitos para TV, incluindo “Caso Norte” (Globo Repórter). Serão exibidos, também, três programas temáticos – “Cem Anos de Cultura e Conflitos”, “No Calor do Momento” e “O Povo Fala”.

A mostra retrospectiva contará com cópias em 16 milímetros, restauradas em 2007 (os curtas “Liberdade de Imprensa”, “Migrantes”, “Ônibus”), em 35mm (os longas “O Homem que Virou Suco”, “O Cego que Gritava Luz” e “O Tronco”) e novas cópias recém-digitalizadas pelo Laboratório de Imagem e Som da Cinemateca Brasileira: “A Eterna Esperança: sem Pressa e sem Pausa, como as Estrelas”, codirigido por Jean-Claude Bernardet), e “Wilsinho Galiléia”, este restaurado especialmente para exibição na mostra.

O cineasta participará de conversa com o público na noite inaugural de sua retrospectiva, após a exibição de “Doramundo”, cujo roteiro ele escreveu em parceria com o jornalista e documentarista Vladimir Herzog. Batista conversará, também, com integrantes do grupo Cinema de Rua, criado por ele em seus tempos de professor da ECA-USP.

Vinícius Bisterço, historiador e pesquisador da obra do realizador mineiro-paulista, fará palestra sobre a trajetória do artista, com foco especial no longa “A Próxima Vítima” (1983), protagonizado por Antônio Fagundes e Mayara Magri.

Durante a retrospectiva, Batista lançará seu novo romance, “Ecos de Badajoz”. O título evoca a cidade de Badajoz, que, em 1936, quando da eclosão da Guerra Civil Espanhola, foi atacada pelas tropas de Franco.

“O motivo” – relembra o escritor – “foi a opção pela República e não pela Monarquia. Muitos foram mortos nos combates ou por fuzilamento. Uma mulher conseguiu fugir levando uma criança. Essa criança se salvou e, adulta, veio para o Brasil”.

“Aqui, décadas depois” – prossegue o cineasta-romancista –, “já envelhecida, ela se vê envolvida em conflito bem atual em nosso país, o que a motivou a lembrar-se de Badajoz. E dos riscos percebidos, como uma reedição da tragédia em que perdeu seu pai”.

Wilsinho-Galiléia Cinemateca Brasileira apresenta retrospectiva de João Batista de Andrade com filmes raros como “Wilsinho Galiléia” e “A Eterna Esperança”
“Wilsinho Galiléia”

A programação da Retrospectiva João Batista de Andrade é gratuita e os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada sessão. Para complementar a exibição dos filmes, a Cinemateca Brasileira preparou catálogo, em formato digital, com textos de críticos e pesquisadores da obra de João Batista de Andrade.

Abaixo, um dos textos, de autoria da repórter da Revista de CINEMA, Maria do Rosário Caetano, que, em 2004, colheu o testemunho do cineasta (sobre sua trajetória e obra), para a Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial de São Paulo (no volume “Alguma Solidão e Muitas Histórias – A Trajetória de um Cineasta Brasileiro”).

O cineasta e escritor João Batista de Andrade, mineiro da pequena Ituiutaba e paulistano por adoção, está comemorando 60 anos de cinema

O jovem uspiano, estudante de Engenharia, lançou seu curta-metragem “Liberdade de Imprensa”, em 1966. Depois de suas primeiras (e inconclusas) experiências no cinema, realizadas com os colegas do Grupo Kuatro, ele resolveu abandonar os estudos universitários e dedicar-se, além do cineclubismo, à realização e produção cinematográfica. Naquela altura, já não havia mais dúvidas – a política e o cinema eram suas maiores paixões.

Para um aspirante a cineasta, formado na efervescente década de 1960, e de formação marxista, as influências vinham, especialmente, do neorrealismo italiano e do cinema do Leste Europeu. Em suas memórias (“Alguma Solidão e Muitas Histórias”), Batista lembrou o impacto que lhe causaram filmes como “Bandido Giuliano” (Francesco Rosi, 1962), “Kanal” (58) e “Cinzas e Diamantes” (59), ambos do polonês Andrzej Wajda. Sem esquecer “Madre Joana dos Anjos” (Jerzy Kawalerowicz, 1961).

A descoberta do cinema pelo rapaz interiorano, que se aclimatava ao dinamismo cultural de uma efervescente São Paulo, deu-se “no primeiro período politicamente articulado de minha vida, na Universidade, quando já militava no PCB (Partido Comunista Brasileiro) e era diretor da UEE-SP (União Estadual de Estudantes)”. Mas ele só descobriria “a verdadeira face” de sua paixão cinematográfica quando viu seu primeiro curta “Liberdade de Imprensa” concluído, exibido e debatido.

Em 1966, ele perceberia que os guias de seu cinema seriam “a inquietação, a busca de algo indefinido mas forte, a exacerbação de conflitos, a dificuldade diante dos desafios e das injustiças”. O militante descobriria que, por baixo de qualquer proposta “racional”, que ele mesmo se propusesse, “ferveria esse caldo dominante de minha formação, marca não só de meus filmes, mas de toda minha vida”.

Para espanto dos colegas, o primeiro longa de Batista, formado no Materialismo Histórico, seria um filme “marginal”, ou underground (“udigrudi”) – “Gamal Delírio do Sexo” (1968). Protagonizado por Paulo Cesar Pereio e Joana Fomm, fotografado na correria das ruas, com câmara na mão, por Jorge Bodanzky, “Gamal” desenharia “o conflito entre, de um lado, o intelectual em crise, impotente”. E, de outro, “seu próprio demônio interior, ostentando sua potência incontrolável”. Até “a fusão, na morte, morte que apenas realiza os desejos dos que os manipulam”.

Os praticantes do Cinema Novo, que se estranhavam com o “irracionalismo” proposto pelos “Marginais”, fizeram críticas ao delirante “Gamal”. Batista foi tomado por certa perplexidade. Nos anos seguintes, em parceria com o amigo e colega uspiano Jean-Claude Bernardet (1936-2025), dirigiria projetos ligados à história do cinema brasileiro e paulista, em especial (“Paulicéia Fantástica”, “A Eterna Esperança” e “Vera Cruz”). E seguiria a trilha aberta por “Liberdade de Imprensa”: a realização de curtas-metragens documentais, como “Portinari – Um Pintor de Brodósqui” e outros. Nunca abandonaria o formato.

filme-o-homem-que-virou-suco-e-a-proxima-obra-do-bate-papo-de-cinema-pontos-mis-2 Cinemateca Brasileira apresenta retrospectiva de João Batista de Andrade com filmes raros como “Wilsinho Galiléia” e “A Eterna Esperança”
“O Homem que Virou Suco”

Convite da TV Cultura agregou Batista ao projeto de realizar, no calor da hora, pequenos documentários. E o aproximou de dois nomes importantes em sua trajetória – Fernão Pacheco Jordão e Vladimir Herzog.

Vlado, jornalista e cineasta nascido na Iugoslávia, marcaria, em profundidade, a vida de João Batista de Andrade. Assim como seu trabalho docente na ECA-USP, iniciado em 1969, e que prosseguiria até 1978. Na instituição, o cineasta encontraria em seus alunos (Adilson Ruiz, Wagner Carvalho, Alain Fresnot, André Klotzel, Reinaldo Volpato) parceiros de muitas jornadas. Filmar era uma paixão cotidiana. Curtas e longas seriam feitos com orçamentos reduzidos e muita liberdade. Vivia-se intensamente.

A ditadura militar, depois de seu período mais duro, soma do governo da Junta Militar e da gestão Médici, entrava na era Geisel. Foi num dia de outubro de 1975, que o cineasta-professor soube da tragédia do assassinato de Vlado Herzog, nas dependências do DOI-CODI. Mais que um amigo e editor na TV Cultura, Vlado tornara-se parceiro na escritura do roteiro de “Doramundo”, recriação cinematográfica de romance de Geraldo Ferraz. Concluído em 1976, o segundo longa-metragem de Batista, protagonizado por Rolando Boldrin, Antônio Fagundes e Irene Ravache, conquistaria o principal troféu Kikito do Festival de Gramado.

Nos anos seguintes, Batista participaria de outra fértil experiência na televisão – o programa semanal Globo Repórter, foco de produção de documentários comandada pelo cineasta Paulo Gil Soares (1935-2000). Dois de seus filmes do período – “O Caso Norte” e “Wilsinho Galiléia” – têm importância ímpar na história da televisão brasileira.

Com produção independente, “O Caso Norte” (1977) foi realizado e apresentado no horário nobre da TV Globo. Já “Wilsinho Galiléia” acabou interditado pela Censura do Governo Geisel e caiu numa espécie de limbo. No mais ousado de seus documentários, Batista contou a história de um jovem marginal, Wilson Paulino da Silva, nascido em família numerosa. O garoto magricela cresceu na periferia paulistana, em favela de nome bíblico, Galiléia. Ao lado de seus alunos na USP, o cineasta reconstituiu, com ajuda de atores desconhecidos e recorrendo ao distanciamento brechtiano, a tragédia do marginal da Galiléia e de alguns de seus familiares.

Wilsinho iniciou-se na prática de pequenos assaltos aos 15 anos. Morreria aos 18, com currículo criminal recheado de acusação (“20 assassinatos e perto de 500 assaltos”). Ainda hoje, passados quase 50 anos, o documentário chama atenção por suas ousadias narrativas. Um filme que nos leva, a cada instante de seus 62 minutos, a refletir sobre o que estamos vendo. A questionar a construção, inclusive por parte da mídia acumpliciada com a Polícia, de “fascínoras que perturbam a paz social”. E por isso devem ser exterminados.

Depois de experiência tão dolorosa – ter um filme interditado pela Censura –, Batista, mesmo angustiado, não esmoreceu. Sentiu que deveria mergulhar no cinema com dedicação total. Afastou-se do trabalho docente na USP e entregou-se de corpo e alma ao filme “O Homem que Virou Suco”. A história de Deraldo, poeta popular de origem nordestina (José Dumont), e de seu sósia, Severino, um operário revoltado, conquistaria a Medalha de Ouro, prêmio máximo do Festival Internacional de Cinema de Moscou.

O Homem que Virou Suco” tornou-se, junto com “Wilsinho Galiléia”, o trabalho mais festejado de Batista. Apaixonado pela literatura de cordel (sonhou realizar um longa ficcional sobre Zé Limeira, o poeta do absurdo), o cineasta definiu sua saga operária, fertilizada por rica experiência no ABC Paulista: “este é meu filme-síntese de todo esse autorretrato, no qual se pode ver a identificação política com a luta social”. E mais: “a vitória do personagem Deraldo, intelectual que vence, depois de procurar e se encontrar com seu sósia, na verdade seu outro lado ‘pura emoção’”. A narrativa confluirá ao “momento de encontro pessoal, de crença na possibilidade de mudanças”.

Quando realizou “O Homem que Virou Suco”, o cineasta estava envolvido, visceralmente, com as lutas metalúrgicas que se processavam no ABC&D (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema). São desse período os documentários “Greve!” e “Trabalhadores: Presente!”, que o colocariam (junto com os filmes de Renato Tapajós e Leon Hirszman) na linha de frente do Ciclo do ABC Paulista, o chamado “Cinema Metalúrgico”.

Os anos 1980 seriam um tempo de trabalho intenso. Duas ficções – o “noir” politizado “A Próxima Vítima”, ambientado nas Eleições (para Executivos estaduais e Legislativo) de 1982, e o reflexivo “O País dos Tenentes” – se somariam ao longa documental “Céu Aberto”, sobre a tragédia que se abateu sobre o presidente eleito (pelo Colégio Eleitoral) Tancredo Neves, e a curtas e médias-metragens como “1932/1982 – A Herança das Ideias” e “Tribunal Bertha Lutz”.

“A Próxima Vítima” e “O País dos Tenentes” são dois filmes pelos quais Batista tem imensa estima. O primeiro é protagonizado por Antônio Fagundes e a jovem Mayara Magri. Ele, na pele de um jornalista de TV, pautado para cobrir, a contragosto, crimes policiais em área do baixo meretrício paulistano. Ela, uma adolescente enredada na prostituição. Com esse filme, o cineasta quis mostrar “a consciência, a descoberta do mundo das injustiças e manipulações vividas por um repórter”, que, infelizmente, “não dão ao personagem a força necessária para mudar a História”. A História, com h maiúsculo, preocupação permanente de Batista, mesmo quando dialoga com os códigos do cinema noir.

“O País dos Tenentes”, protagonizado por Paulo Autran, registra as rememorações de um velho general da reserva. Ele recorda momentos importantes de sua vida, em especial, o Tenentismo e a heróica caminhada dos 18 do Forte (de Copacabana), a Coluna Prestes, as rebeliões de opositores ao Estado Novo e o golpe militar de 1964. O roteiro, escrito por Batista (que sendo romancista, costuma construir suas histórias cinematográficas), mergulha na “crise pessoal do ex-tenente e faz com que ele tente parar a história marcada por erros e manipulações”.

João Batista de Andrade costuma evocar metáfora fugidia retirada da Natureza para definir as idas e voltas de sua existência: “minha vida parece desenhada no feitio de dunas de altos e baixos emocionais, de grandes alegrias e grandes sofrimentos”.

Ele planejava encerrar a década de 1980 com projeto que ocupava desde o assassinato do amigo (e editor) Vladimir Herzog (1937-1975). Construíra, com muita pesquisa, o roteiro de um longa ficcional que evocaria a vida do jornalista, roteirista e documentarista. Já contava com promessa de aportes financeiros da Embrafilme e com coprodução iugoslava. Só que, em março de 1990, ao tomar posse como presidente da República, Fernando Collor de Mello desmontou, com uma canetada, a Embrafilme e o Concine (Conselho Nacional de Cinema). Todos os projetos previstos foram descontinuados. O desemprego no segmento do audiovisual tornou-se assustador. O cinema brasileiro quase desapareceu do circuito de exibição comercial.

Aqui, vale lembrar história curiosa, que diz muito da irresponsabilidade de parte de nossa imprensa. A revista Veja acusou Batista de ter integrado “caravana da alegria”, que, supostamente, levara cineastas brasileiros a desfrutar de doce farniente no Festival de Cannes. Só que ele não fôra à Rivieira Francesa (não fôra nem ao Festival de Moscou, que consagrara “O Homem que Virou Suco” com seu prêmio máximo). O diretor processou o veículo que era carro-chefe do Grupo Abril. Com a indenização e outras economias, João Batista mudou-se para pequena propriedade rural em Goiás. Impossibilitado de filmar, mergulhou na literatura, outra de suas grandes paixões.

Oito anos depois de “O País dos Tenentes”, o cineasta apresentaria, no Festival de Brasília, seu novo filme, “O Cego que Gritava Luz”, protagonizado por Tonico Pereira. Dava-se seu reencontro com o cinema. No Centro-Oeste brasileiro, ele faria mais três longas ficcionais: “O Tronco”, recriação de romance do goiano Bernardo Élis, “Rua Seis sem Número”, com Marco Ricca, e “Veias e Vinhos”, sua terceira e última incursão em obra literária alheia, no caso, no romance homônimo de Miguel Jorge.

Curioso notar que, justo naquele momento em que se firmava como escritor (ele está lançando seu décimo-primeiro romance, “Ecos de Badajoz”), Batista buscava na obra literária de terceiros a matriz de seus novos filmes.

Em 2005, três décadas depois do assassinato de Herzog, o cineasta transformava o sonho de um grande filme de ficção sobre o diretor de “Marimbás” e co-roteirista de “Doramundo” em um documentário possível – “Vlado, 30 Anos Depois” (2005). Um tributo ao amigo, cujo trágico desaparecimento o marcara de forma indelével.

Embora não tenha lançado nenhum filme de ficção desde “Veias e Vinhos” (2006), protagonizado por Simone Spoladore, Leonardo Vieira e Eva Wilma, Batista seguiu inteiramente dedicado ao audiovisual (e à literatura). Realizou filmes e séries para TV, como “Travessia”, “Na Sombra da História”, “Rolando Boldrin: Eu, a Viola e Deus”, “Carlito Maia: um Criador Infernal” e “2022-1922: 100 Anos de Cultura e Conflitos”.

Liberdade-de-Imprensa-6-e1763211258484 Cinemateca Brasileira apresenta retrospectiva de João Batista de Andrade com filmes raros como “Wilsinho Galiléia” e “A Eterna Esperança”
“Liberdade de Imprensa”

Aos 86 anos, que completará nesse cinco de dezembro de 2025, João Batista de Andrade prepara um novo longa-metragem. De ficção. E, ao olhar para trás, depara-se com acervo de causar inveja. Em 60 anos de carreira, dirigiu quinze longas-metragens, um episódio (“O Filho da Televisão”) do longa “Em Cada Coração um Punhal”, mais de 50 curtas e médias-metragens e séries documentais para televisão.

O cineasta, aliás, manteve, desde o início de sua carreira, experiência das mais férteis com a televisão. Aprendeu com Vlado Herzog e Fernando Pacheco Jordão a valorizar este veículo, outrora tão desprezado. A convivência com a TV acabou impregnando “certa urgência” ao seu cinema e marcando-o “pela atração por conflitos sociais, pelo desejo de revelar a opressão e as injustiças”. 

Essa forma de ver e atuar no mundo fez dele, também, uma liderança de sua categoria profissional (foi criador e diretor da Apaci – Associação Paulista de Cineastas), e gestor democrático, sempre pronto para o trabalho coletivo, seja na direção do Memorial da América Latina, seja como titular da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (Governo Alckmin) ou secretário-geral do Ministério da Cultura (Gestão Roberto Freire).

Que as novas gerações possam ter, com essa mostra da Cinemateca Brasileira, uma visão de conjunto da prolífica obra de João Batista de Andrade. Se assistirem, pelo menos, a “Wilsinho Galiléia”, “O Homem que Virou Suco”, “A Próxima Vítima” e aos curtas “Liberdade de Imprensa”, “Greve!” e “Trabalhadores, Presente!” terão uma fertilizadora amostragem do que realizou este incansável cineasta e cidadão apaixonado pela Política. Com P maiúsculo”.

Confira a programação da retrospectiva:

Todas as sessões acontecerão na Sala Grande Otelo.

Sexta-feira, 21

19h30: DORAMUNDO

Sábado, 22

20h: O HOMEM QUE VIROU SUCO

Domingo, 23

15h: SESSÃO 100 ANOS DE CULTURA E CONFLITOS
17h30: SESSÃO DUPLA – A ETERNA ESPERANÇA: SEM PRESSA E SEM PAUSA e COMO AS ESTRELAS E CÉU ABERTO
20h: O CEGO QUE GRITAVA LUZ

Quarta-feira, 26

20h: O TRONCO

Quinta-feira, 27

17h30: VEIAS E VINHOS: UMA HISTÓRIA BRASILEIRA
20h: GAMAL – O DELÍRIO DO SEX

Sexta-feira, 28

17h30: O HOMEM QUE VIROU SUCO

Sábado, 29

17h30: A PRÓXIMA VÍTIMA
21h: SESSÃO NO CALOR DO MOMENTO

Domingo, dia 30

15h: DORAMUNDO
17h30: SESSÃO O POVO FALA
20h: RUA 6, S/N

 

Retrospectiva João Batista de Andrade
Data: 21 a 30 de novembro
Local: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Mariana, São Paulo/SP
Ingressos: gratuitos, com retirada uma hora antes de cada sessão