Natal: aves puxam alta e encarecem ceia em 2025, segundo estudo

Natal: aves puxam alta e encarecem ceia em 2025, segundo estudo
natal_16.12.2025 Natal: aves puxam alta e encarecem ceia em 2025, segundo estudo
Foto: Pixabay.

Com a aproximação das festas de fim de ano, os itens tradicionais da ceia voltam a ganhar espaço nos supermercados. Em 2025, no entanto, o custo da celebração será maior para o consumidor.

Um estudo da Neogrid, empresa de tecnologia e inteligência de dados para a cadeia de consumo, aponta altas de até 65,3% nos preços de produtos típicos em relação ao ano anterior, com destaque para as aves natalinas.

Os dados consideram os itens mais buscados pelos brasileiros e comparam preços médios de outubro de 2024 e outubro de 2025.

Aves e bacalhau lideram reajustes

Segundo o levantamento, as aves natalinas registraram aumento médio de 42,8%, passando de R$ 44,01 para R$ 62,88. O peru apresentou a maior variação, com alta de 65,3%, ao sair de R$ 22,52 para R$ 37,23. O pernil também ficou mais caro, com elevação de 10%, de R$ 34,50 para R$ 37,96.

O bacalhau seguiu a mesma tendência. O tipo dessalgado e congelado subiu 17,8%, alcançando R$ 149,26. Já o bacalhau salgado e seco teve alta de 22,2%, passando de R$ 72,44 para R$ 88,57.

Proteínas e azeites têm queda

Em sentido oposto, algumas proteínas apresentaram recuo de preços. O lombo suíno registrou queda de 12,6%, com o preço médio passando de R$ 32,94 para R$ 28,76.

Os azeites também ficaram mais baratos. O azeite de oliva virgem teve redução de 20,5%, enquanto o extra virgem recuou 17,4%, segundo o estudo.

“Percebemos que as cadeias produtivas estão respondendo de maneira muito diferente às pressões do mercado. Enquanto algumas proteínas lidam com custos de reposição mais altos e uma oferta que não acompanha a demanda, o que naturalmente puxa a alta dos preços, outras, como o lombo suíno, demonstram maior capacidade de estabilização ao longo do ciclo”, disse Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos da Neogrid.

Oleaginosas mantêm pressão na ceia

As oleaginosas aparecem entre os itens que mais pesam no orçamento. As amêndoas tiveram alta de 20,1%, passando de R$ 161,33 para R$ 193,74. As castanhas subiram 19,7%, enquanto o mix de castanhas (opção comum em aperitivos e sobremesas) avançou 13,4%. As nozes registraram aumento de 6,7%.

O pistache foi a exceção, com leve queda de 0,5%, de R$ 244,49 para R$ 243,31, mantendo-se como o produto mais caro da categoria.

Entre os ingredientes usados em panetones e sobremesas, as frutas cristalizadas subiram 11,3%, e a uva-passa teve alta de 8,7%, chegando a R$ 75,18 o quilo.

Bebidas têm comportamento misto

O estudo também identificou variações distintas nas bebidas. O espumante sem álcool apresentou alta de 13,6%, enquanto a sidra subiu 4,7%.

Por outro lado, os espumantes tradicionais ficaram mais acessíveis. O nacional recuou 9%, com preço médio de R$ 77,54, e o importado caiu 6,3%, para R$ 145,11.

Entre os vinhos, o fino nacional subiu 9,9%, o importado avançou 4,1% e o vinho de mesa teve aumento de 5,1%. Nas cervejas, a clara subiu 4,7%, enquanto as versões escura e sem álcool apresentaram variações inferiores a 2%.

“Essa assimetria traduz por que não estamos diante apenas de um Natal mais caro, mas de um período em que o consumidor encontrará comportamentos de preço muito distintos dentro da mesma cesta”, acrescenta Fercher.

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Fonte: https://www.canalrural.com.br/aves-e-suinos/aves-ceia-natal-2025-estudo/

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