Mulher é morta por ex-companheiro e é 7a vítima de feminicídio em MS no ano

Uma mulher de 30 anos, identificada como Alessandra da Silva Arruda, foi morta a facadas pelo ex-companheiro em Nioaque, município a 183 quilômetros de Campo Grande, e é a sétima vítima de feminicídio no estado em 2025.O caso aconteceu na manhã deste sábado (29) e, segundo apuração do jornal Jardim MS News, o rapaz ligou para a polícia admitindo o crime e pedindo socorro. Porém, ao chegarem no local, os agentes encontraram o corpo de Alessandra já sem batimento e sem a presença do criminoso.Ainda, de acordo com informações do Delegado titular da delegacia de Nioaque, Diego Sátiro, tudo começou após um desentendimento do casal, em uma residência localizada na Rua Manoel Ozório, no Bairro São Miguel. Ainda sem identificação, o suspeito também tem 30 anos e segue foragido.
A faca usada no crime foi encontrada cheia de sangue e confiscada pela perícia. Já o corpo de Alessandra será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).O Correio do Estado aguarda mais atualizações sobre o caso.Feminicídios em 2025O 1° feminicídio aconteceu no dia 4 de fevereiro, quando Karina Corin, de 29 anos, foi baleada na cabeça pelo ex-companheiro, Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos, no dia 1° de fevereiro; não resistiu aos ferimentos.Karina estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Vida de Dourados. Aline Rodrigues, de 32 anos, também estava na loja de celular no momento do ataque e morreu após ser atingida por dois tiros.Aline era amiga de Karina, e também foi levada para o Hospital da Vida de Dourados em estado grave.
Contudo, não resistiu aos disparos, que atingiram a cabeça e o tórax.O 2° feminicídio registrado foi o da jornalista Vanessa Ricarte, assassinada a facadas pelo ex-noivo Caio Nascimento. Vanessa procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) no dia 13 de fevereiro para denunciar o companheiro por violência doméstica e solicitar uma medida protetiva contra ele, mas, ao retornar para casa, deu de cara com Caio na sua própria residência, momento em que começaram uma discussão e ele desferiu diversos golpes de faca contra o pescoço, peito e barriga.Os vizinhos ouviram os gritos e acionaram a polícia.Já o 3° caso, aconteceu em Dourados, quando Juliana Domingues, de 28 anos, foi assassinada com golpes de foice pelo marido, no último dia 18, na comunidade indígena Nhu Porã.O esposo foi identificado como Wilson Garcia, de 28 anos. Ele cometeu o crime na frente do filho do casal, de 8 anos.No 4° caso, Mirieli Santos, de 26 anos, foi assassinada a tiros pelo ex-companheiro,Fausto Junior no último sábado, 22 de fevereiro.
O casal estava discutindo quando o irmão da vítima ouviu os disparos, ela chegou a ser levada ao hospital por Fausto, mas não resistiu aos ferimentos.O 5o caso aconteceu no dia 24 de fevereiro, o crime aconteceu no município de Juti, localizado a 310 km de distância de Campo Grande.A vítima teria sido brutalmente atacada pelo seu ex-marido, que, após esgana-la, teria arrastado seu corpo até uma residência e colocado em cima de um colchão, a fim de simular uma eventual morte natural.No inicio deste mês Giseli Cristina Oliskowiski, de 40 anos, foi a 6a vítima de feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul. O crime aconteceu no fim da tarde deste sábado (1°), no bairro Aero Rancho, em Campo Grande.De acordo com testemunhas, o autor do crime confessou que a agressão foi motivada após uma discussão com a vitima que teria o agredido com três tapas no rosto, momento este em que ele jogou uma pedra na cabeça da mulher. A vítima teve o corpo queimado.*Colaborou Alicia MiyashiroAssine o Correio do Estado.
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