CineBH premia o uruguaio “Quemadura China”, o mexicano “Chicharras”, o peruano “Huaquero” e “Filhas do Mangue” de Alagoas

CineBH premia o uruguaio “Quemadura China”, o mexicano “Chicharras”, o peruano “Huaquero” e “Filhas do Mangue” de Alagoas

Foto: Premiados da Mostra Horizontes Latinos © Leo Lara/Universo Produção

Por Maria do Rosário Caetano, de Belo Horizonte (MG)

Verónica Perrota, atriz, dramaturga, professora de teatro e cineasta uruguaia, conquistou seu terceiro prêmio em solo brasileiro: o Troféu Horizonte, láurea máxima da CineBH (Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte). Seu filme “Quemadura China”, que a tem como protagonista — ao lado de César Troncoso e Néstor Guzzini — e como diretora solo, foi o grande vencedor do festival mineiro.

Na estante de Verónica, de 49 anos, há um Troféu Kikito de melhor atriz, por “Os Golfinhos Vão para o Leste”, que ela codirigiu com Gonzalo Delgado, e um Troféu Redentor de melhor coadjuvante, por “A Mulher do Pai”, de Cristiane Oliveira. O primeiro troféu foi conquistado no Festival de Gramado e o segundo no Festival do Rio. E vem mais por aí. Ela atuou no novo filme de Cristiane, realizado em parceria com Gustavo Galvão, e nomeado com título perturbador — “Ela Foi Ali Guardar o Coração na Geladeira”.

A CineBH distribuiu apenas quatro prêmios entre os eleitos (são oito concorrentes) de sua principal mostra, a de filmes latino-americanos. Três são atribuídos pelo júri oficial e um pela Crítica (Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema).

Na noite de premiação, realizada no Cine Theatro Brasil, não houve coincidência nas escolhas. O júri oficial (o ator Renato Novaes, os cineastas Marília Rocha e Nelson Carlos de los Santos, ela mineira, ele dominicano, a pesquisadora uspiana Daniela Gillone e a produtora colombiana Ivette Liana) atribuiu o prêmio máximo ao filme uruguaio de Perrota, realizado em parceria com a produtora gaúcha Okna, de Aletéia Selonk. Já o prêmio da Crítica foi atribuído ao peruano “Punku”, de Juan Daniel Fernández Molero.

“Quemadura China” — justificou o corpo de jurados — é uma obra que “ousa encarar de frente a fragilidade, lembrando-nos de que os corpos guardam memória e, mesmo na perda, pulsa a ternura”. E mais: “a beleza nascida do imperfeito, a ousadia estética e a entrega absoluta de seus intérpretes” entrelaça “o íntimo com o coletivo, o grotesco com o lírico, o teatral com o cinematográfico, num gesto de radical originalidade”.

O júri oficial atribuiu mais dois prêmios. Um para o elenco coletivo de “Chicharas” (“Cigarras”), produção mexicana dirigida por Luna Marán, e o outro, um prêmio especial para a montagem do equatoriano-peruano “Huaquero”, de Juan Carlos Donoso Gómez.

Quase tão cabeçudo quanto a Mostra Tiradentes, o festival belo-horizontino (assim como seus curadores e jurados) gosta de filmes estranhos, fora, portanto, das convenções. Caso de “Quemadura China”, o grande vencedor. Além do mais, a curadoria batiza suas premiações com nomes que fogem à compreensão do espectador comum — ao invés de melhor interpretação ou “performance” (para atriz ou ator), eles preferem o vago “melhor presença”.

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Equipe de “Quemadura China” © Leo Lara/Universo Produção

O júri encontrou ótima solução, nesse caso: laureou o elenco coletivo de “Chicharras”, composto com moradores de comunidade oriunda do estado de Oaxaca (lê-se “oarraca”), que dão vida aos diversos personagens. Outro prêmio previsto, “Destaque”, é aberto a qualquer decisão do júri. O desse ano preferiu laurear a montagem de “Huaquero”, fruto de parceria entre Equador e Peru.

Os jurados  justificaram a escolha do elenco de “Chicharras”: o filme mexicano retrata “atos de resistência dentro do território que percorre” e experimenta “a possibilidade de reinventar seus processos criativos e romper com as hierarquias individuais do cinema”. E destacaram, também, “a consciência coletiva” de que “fazer filmes é um processo conjunto capaz de retratar a complexidade e o encanto de uma comunidade”.

Ao justificar o destaque dado à montagem de “Huaquero” (caçador de tesouros arqueológicos, comercializados ilegalmente), o júri  lembrou “o caráter político e a densidade histórica do filme, que realiza arqueologia de terras ainda habitadas por mistérios a serem revelados; uma síntese de oito anos a nos lembrar que a verdadeira escrita do cinema está na articulação de suas imagens e sons”. Além de trazer “a capacidade de tornar visível o invisível, como na alquimia da prata, na qual os halos ocultos na emulsão se revelam e se transformam em matéria perceptível”.

Já a Crítica Cinematográfica, ao escolher o peruano “Punku”, o definiu como “uma refinada arquitetura do (in)consciente, entre memória, sonho, mito e realidade”. Deu ênfase à força do feminino na condução da narrativa, que revela “um território íntimo e múltiplo, em que corpos e paisagens se transformam em matéria poética e perturbadora”.

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Equipe de “Punku” © Leo Lara/Universo Produção

A CineBH não mobiliza os espectadores para que votem no júri popular (nem na mostra principal, a latino-americana, nem nas mostras que agregam filmes brasileiros). Aliás, a produção brasileira foi a responsável pela maior mobilização, ao longo da semana festivaleira, das maiores plateias.

A Mostra Vertentes, que exibiu filmes selecionados ou premiados em outros festivais, viu salas lotadas por títulos como “Assalto à Brasileira”, de José Eduardo Belmonte, “Enterre seus Mortos”, de Marco Dutra, e “Aqui Não Entra Luz”, de Karol Maia. Já as sessões latino-americanas contaram com plateias medianas. Acima da média só para o inaugural “Quemadura China” e para o argentino-cordobês “Una Casa com Dos Perros”, de Matías Ferreyra). Como se vê, mesmo em crise ‘javiermileiriana’, o cinema de nosso grande vizinho segue com credibilidade junto aos cinéfilos.

Por que o público continua numericamente modesto em sessões de filmes peruanos, equatorianos, colombianos, chilenos e, até, mexicanos?

Os filmes da Pelmex (Películas Mexicanas) já encantaram e arrebanharam imensas plateias brasileiras nos tempos de Maria Félix, Dolores del Rio, Pedro Armendáriz, Arturo de Córdoba, do mascarado Santo e de Cantinflas.

Filmes argentinos também já causaram sensação entre nós. Caso de “História Oficial”, de Puenzo, “O Segredo dos seus Olhos”, de Campanella (este um legítimo “Darín movie”), “Nove Rainhas”, de Bielinsky (idem), e “Relatos Selvagens”, de Szifron. Ricardo Darín tornou-se um astro latino e continua mobilizando, entre nós, considerável legião de fãs. Se não fosse por ele, a série “O Eternauta”, disponível na Netflix, não teria chamado tanta atenção.

Há que se agregar, em relação à CineBH (e ao quadro geral de desinteresse pelo cinema latino-americano), um outro fator: a opção curatorial. Mesmo sabendo que a fruição do cinema de fala espanhola no Brasil é das mais complicadas, os curadores do festival mineiro fazem questão de selecionar apenas filmes de jovens realizadores (até três longas-metragens) e priorizar produções mais experimentais e de baixo orçamento. Muitas delas documentais ou híbridas. Esse ano foram duas ficções (a uruguaia e a argentina) e seis documentários (ou híbridos).

Felizmente, graças à politização do principal curador da CineBH, Cléber Eduardo (sociólogo de formação, jornalista e crítico de cinema), o experimentalismo tem convivido, na mostra latino-americana, com (alguns) filmes de alta densidade político-social. Na edição desse ano, a de número 19, dois títulos chamaram atenção — o colombiano “Bienvenidos Conquistadores Interplanetários y del Espacio Sideral“, de Andrés Jurado, e o chileno “Oásis”, do coletivo MAFI (Mapa Físico de um País), liderado por Tamara Uribe e Felipe Morgado.

O filme da Colômbia, produzido em parceria com Portugal (onde Andrés Jurado faz estudos de doutorado), é atrevido, insolente, inventivo, instigante. Foi de todos os oito, que acompanhei com imenso interesse, o que mais me envolveu. E o que resultou no melhor debate.

O cineasta assina um documentário de arquivo, daqueles que desconstroem as narrativas oficiais produzidas pelos vencedores (as grandes forças imperiais-coloniais). Durante a Guerra Fria, os soviéticos deixaram os EUA em polvorosa, pois galgavam espaço nobre na aventura espacial. O cosmonauta Yuri Gagarin garantiria, ao mirá-la do espaço sideral, que “a terra é azul”. Os norte-americanos dariam o troco: fizeram do Projeto Apollo a menina dos nossos olhos. Em 1969, Neil Armstrong e seus astronautas “conquistaram a lua”.

Para contar seus feito espaciais, os EUA transformaram seus astronautas em heróis populares e “embaixadores”. Eles foram recebidos na Colômbia como se fossem astros pop, êmulos dos Beatles. Deram coletiva de imprensa que mobilizou 159 repórteres. E olhe que naquele tempo não havia “influencers”.

As imagens dessa viagem terrestre-publicitária-promocional foram perturbadas por incômoda (e dissonante) pergunta de um repórter: por que gastar tanto dinheiro em viagens à Lua, se na Terra (colombiana, inclusive) há tanta miséria?

A resposta dos astronautas estadunidenses se resumiu a um chiste, uma tolice: todo dinheiro fôra “gasto na Terra”. Na Lua “não se gastara nada”. As imagens do filme de Andrés Jurado registram crianças pobres brincando em águas sujas, enquanto seguia vida.

No Darién, selva panamenha (a Colômbia faz fronteira com o país que sedia o estratégico Canal do Panamá), imagens (por nós desconhecidas) mostram jovens norte-americanos fazendo exercícios de sobrevivência na selva tropical. Entre eles, o futuro astro da corrida espacial, Neil Armstrong.

“Bienvenidos Conquistadores Interplanetários” não mereceu um Troféu Horizonte. Nem “Oásis”, o sólido documentário da trupe rebelde do MAFI chileno. Que, registre-se, acompanhou por cinco anos (de 2019 até 2024), as manifestações que colocaram a juventude do país de Allende (e de Pinochet) em transe pelas ruas de Santiago, Valparaíso e outras cidades. As imagens foram captadas por mãos seguras, mesmo em situações de risco. E muitas vozes são ouvidas. Não só a dos manifestantes rebelados.

Quando a Constituição de vanguarda, elaborada pelos progressistas chilenos, foi rechaçada em consulta popular, assistimos à reação da extrema-direita, que canta louvores a Pinochet e diz desaforos aos “comunistas maricones”. No debate, a jovem Tamara Uribe brilhou. E fez jus ao cinema praticado por documentaristas, seus conterrâneos, da grandeza de Patrício Guzman e Ignácio Aguero.

“Oásis”, título retirado de fala do então presidente Sebastián Piñera (para ele, o Chile era “um oásis” de paz e prosperidade se comparado aos vizinhos do subcontinente), pode (e deve) ser exibido junto com “A Cordilheira dos Sonhos”, de Guzman, e “El Diario de Agustín”, de Aguero. Juntos, eles hão de nos fornecer denso retrato do Chile contemporâneo.

Já “Bienvenidos Conquistadores Interplanetários y del Espacio Sideral” comporá, caso alguém queira colocá-lo em mostra de filmes recentes, um belo quarteto com os brasileiros “Em Nome da América”, de Fernando Weller, e “Corpo da Paz “, de Torquato Joel, e com o alucinado “Trilha Sonora Contra um Golpe de Estado”, do belga Johan Grimonprez.

Os oito títulos selecionados para a competição latino-americana da CineBH deram, a quem a seguiu fielmente, uma boa amostragem do cinema alternativo da América Latina. A curadoria não repetiu nenhum país. Mesmo que o Peru seja território essencial a “Huaquero”, o filme é originário do Equador.

Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, o Peru solo de “Punku”, o Equafor e o Uruguai nos deram ampla gama de olhares sobre Nuestra América. O representante da Argentina, o jovem cordobês Matías Ferreyra, desferiu uma pancada na nossa cabeça com seu doloroso retrato de uma família de classe média empobrecida (e perturbada) pelos problemas sócio-políticos advindos da Crise de 2001. Um tempo em que o dinheiro não valia nada por lá e, num prazo minúsculo, o país hermano foi “governado” por três presidentes diferentes. O cineasta Fernando Solanas registrou aquelas semanas convulsivas no documentário “Memórias del Saqueo” (Memórias do Saque).

O filme de Ferreyra também não foi premiado pelo júri da CineBH. Mas deixou clara a destreza dos argentinos na construção de narrativas densas, somando o individual e o coletivo e mobilizando grandes atores. Em “Uma Casa com Dois Cães”, crianças brilham como os adultos. E um grão de loucura transforma a tragédia política em pano de fundo de vidas desajustadas.

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Premiados do Brasil CineMundi © Leo Lara/Universo Produção

A CineBH dá imenso destaque ao projeto Brasil CineMundi, seu abrangente laboratório de filmes em fase WIP (Working in Progress). Ou seja, em fase de roteirização, pré-produção ou finalização. Dos 37 inscritos, 14 foram premiados por parceiros nacionais ou internacionais.

O grande vencedor  foi “Filhas do Mangue”, de Alagoas. O estado nordestino, aliás, foi o único representado na competição latino-americana da CineBH, com o documentário “Movimento Perpétuo”, de Leandro Alves.

Ao subir ao palco, durante a cerimônia de premiação da CineBH, junto com a jovem cineasta Stella Carneiro, o produtor de “Filhas do Mangue”, Rafhael Barbosa (co-roteirista de “Movimento Perpétuo”), contou que o estado nordestino vem aí com “19 longas e 100 curtas”. E agradeceu ao Troféu Horizonte que sua produção, ainda em processo,  acabava de receber.

O longa alagoano da competição da CineBH não veio de Maceió, a capital do estado. Veio do interior. De Arapiraca, terra de Hermeto Pascoal (1937-2025). O bruxo dos sons seria, inclusive personagem do filme, por sua notória paixão pela invenção de instrumentos os mais díspares.

A saúde de Hermeto impediu que ele participasse de “Momento Perpétuo”. Mas o nordestino que o substituiu deu conta do recado. O Sr. Edivaldo Izidoro, já entrado nos anos, é um acumulador de objetos, que vive com sua jovem esposa num sítio aprazível, mas cercado de canaviais e da cobiça dos que querem comprar sua terra.

Quando “Movimento Perpétuo” começa, a narrativa se anuncia em explícito namoro com os tons verde-azulados da ficção científica. Depois toma outro rumo e nos apresenta curiosos personagens, em especial o protagonista. Ele enfrenta graves problemas no coração. Busca ajuda médica. E até interage com um fortão que ama bonecos do volumoso Hulk, não o jogador do Atlético Mineiro, mas sim o super-herói verde. Os dois, afinal, se interessam por máquinas velhas, que podem ganhar novas (e úteis) “sobrevidas”.

O filme alagoano é uma produção do Navi (Núcleo Audiovisual de Arapiraca). Como se vê, a regionalização do cinema brasileiro ganha cada vez mais capilaridade. Vai das grandes cidades, poderosas metrópoles, para as cidades médias e até pequenas. A Arapiraca de Hermeto soma 235 mil habitantes.

Além de “Filhas do Mangue”, o Brasil CinemaMundi deu significativo destaque a dois projetos: “Você? Mãe?”, do carioca Daniel Gonçalves (dessa vez em parceria com Nathalia Santos), e “Omágua Kambeba”, que marcará a estreia do ator e cineasta indígena-amazonense Adanilo no longa-metragem ficcional. Ele se propõe a mostrar a trajetória do indígena Inha Kambeba, que, em 2023, foi o representante brasileiro nos jogos mundiais de Tiro com Arco.

O filme de Daniel Gonçalves, que é um cineasta PPD (como ele demonstrou em seu longa mais famoso, “Meu Nome é Daniel”, de 2017) recebeu três prêmios (um a mais que o de Adanilo). E tem na retaguarda a conceituada TV Zero, de Roberto Berliner.

Daniel e Nathalia vão mergulhar no “Maternar DEF”. Ou seja, no mundo de mulheres portadoras de deficiência que esperam filhos.

Confira os vencedores:

Mostra Latino-Americana

. “Quemadura China”, de Verónica Perrotta (Uruguai – Brasil) – melhor filme
. “Chicharras, de Luna Marán (México) – melhor presença (prêmio para o elenco coletivo do filme)
. “Huaquero”, de Juan Carlos Donoso Gómez (Equador-Peru) – Prêmio Destaque por sua montagem
. “Punku”, de Juan Daniel Fernández Molero (Peru) – Prêmio da Crítica (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)

Brasil CineMundi
Prêmios WIP (Working in Progress, filmes em fase de pré-produção ou finalização)

. “Filhas do Mangue” (Alagoas), de Stella Carneiro (produção de Rafhael Barbosa) – Prêmios WIP e O2 Pós
. “Você? Mãe?” (Rio de Janeiro), de Daniel Gonçalves e Nathalia Santos (produção de Dani Nascimento, Daniel Gonçalves, Roberto Berliner e Sabrina Garcia) – Prêmios DOCBrasil, Conecta e DocSP
. “Omágua Kambeba” (Amazonas), de Adanilo (produção de Ítalo Bruce) – Prêmio Mecas (Festival de Lãs Palmas, nas Ilhas Canárias, Espanha) e da Produtora Filmes de Plástico
. “O Filho da Puta” (MG – RS), de Erica Maradona, Otto Guerra, Sávio Leite e Tânia Anaya (produção de Cissa Carvalho, Elisa Rocha e Tatiana Mitre) – Prêmio  O2
. “Lusco-Fusco” (São Paulo), de Bel Bechara e Sandro Serpa (produção de Rafaella Costa) – Prêmio WIP – Mistika
. “A Fabulosa Máquina do Tempo” (Rio de Janeiro), de Eliza Capai, produção de Mariana Genescá – Prêmio WIP – The End
. “Arrudas” (Minas Gerais), de Matheus Moura (produção de Antonio Pedroni e Matheus Moura) – Prêmio Foco Minas (DOT, CTAv, Cinecolor, Edina Fuji, Parati Filmes)
. “Febre Tropical” (São Paulo), de Andy Malafaia e Carolina Höfs (produção de Leonardo Mecchi) – FIDBA #Link, de Buenos Aires
. “Toshi Voltou do Japão” (São Paulo), de Marcos Yoshi (produção de Rica Saito) – Prêmio Nuevas Mirada (Fest Havana)
. “Enquanto te Escrevo a Paisagem Muda” (Pernambuco), de Anna Lu Machado e Artur Monteiro (produção de Thaís Vidal) – Prêmio DOC Lab Montreal, do Canadá
. “Soberbo” (Minas Gerais), de Camila Matos e Juliana Antunes (produção de Juliana Antunes) – Prêmio Burning
. “Sapatour” (São Paulo), de Gab Lourenzato (produção de Well Darwin) – MAFF (Festival de Málaga- Espanha)/Projeto Paradiso
. “Diamante, o Bailarina” (São Paulo), de Pedro Jorge (produção de Heverton Lima) – Prêmio MAFF (Festival de Málaga, Espanha)
. “Brilhante” (Minas Gerais), de Carol Silva e Karen Suzane (produção de Carol Silva) – Prêmio Especial da Produtora Filmes de Plástico


Fonte: https://revistadecinema.com.br/2025/09/cinebh-premia-o-uruguaio-quemadura-china-o-mexicano-chicharras-o-peruano-huaquero-e-filhas-do-mangue-de-alagoas/

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