Mesmo favorável a Pacheco, Alcolumbre não deve segurar sabatina de Messias

O governo acredita que uma indicação de Jorge Messias ao STF (Supremo Tribunal Federal) não ficará travada no Senado.
Desde a semana passada, interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram avisados da preferência do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O aceno feito por Alcolumbre, porém, é de que, apesar da preferência, ele não será um empecilho para a realização de uma sabatina já em novembro, como quer o governo.
A expectativa é de que Lula e Alcolumbre se reúnam até sexta-feira (17) para que o petista anuncie o nome de Messias. O encontro ainda não foi marcado.
Alcolumbre tem dado mostras de boa vontade a Lula. Nesta quinta-feira (16), cancelou sessão do Congresso Nacional que poderia derrubar vetos do presidente a 63 trechos da Lei Geral do Licenciamento Ambiental.
O diagnóstico feito no Palácio do Planalto é de que Alcolumbre defenderá Pacheco até o fim, mas que não se colocará como um impeditivo para a aprovação de Messias.
Além disso, apontam assessores do presidente, Alcolumbre precisa de Lula para o cenário eleitoral do próximo ano no Amapá.
Hoje, o prefeito de Macapá, Doutor Furlan, tem aparecido bem nas pesquisas ao governo estadual. Furlan é adversário político de Alcolumbre.
O presidente do Senado também precisará do apoio dela esquerda para uma reeleição no comando do Senado Federal em 2027.
A direita já articula nos bastidores uma candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Em 2021, Alcolumbre, então presidente da CCJ (Comidsao de Constituição e Justiça), segurou por quatro meses a indicação de André Mendonça ao STF.
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