Mãos dadas: Ricardo Rocha se emociona e relembra trajetória do tetra
O ex-zagueiro Ricardo Rocha relembrou, em participação no CNN Esportes S/A deste domingo (9), os bastidores da conquista do tetra em 1994 e a origem do gesto de entrar em campo de mãos dadas — símbolo da união da Seleção Brasileira durante a campanha.
Emocionado, o campeão mundial afirmou que a volta por cima da equipe começou em Recife, após um período de forte pressão.
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O ex-defensor contou que o gesto das mãos dadas foi inspirado em uma lembrança de sua época como jogador do Santa Cruz, nos anos 1980, e que veio em mente em uma fase complicada da Seleção.
As mãos dadas, você sabe que foi criada por mim. Na minha terra. Quando a gente estava sendo vaiado, a gente estava sendo vaiado em vários lugares aqui no Brasil. Quando a gente vai para Recife, eu, graças a Deus, fiz um apelo à imprensa. Tinha muitos amigos meus e falei: ‘Pelo amor de Deus, me ajuda’.
Ricardo Rocha, tetracampeão
Rocha explicou que o clima hostil após a derrota para a Bolívia, nas Eliminatórias, foi um ponto de virada para o grupo.
“A gente perdeu de 2 a 0. Foi tudo errado naquele jogo. E a gente fala: ‘Meu Deus, o que a gente passou ali, a gente não pode passar nessa Copa não’”, lembrou.
O ex-jogador se emocionou ao relembrar o significado pessoal daquele momento e a volta à sua cidade natal.
É muito emocionante pra mim, porque aquele garoto de 83, criado ali, volta à sua terra. Pra que essa terra abrace, que a gente ganhe aquele jogo, que é a arrancada do Brasil, e retribui com tudo aquilo à sua terra, campeão do mundo. Poucas coisas me emocionam, me emociona isso porque a gente sofreu muito.
Ricardo Rocha, tetracampeão
História de filme e gratidão
Ao voltar a Recife, o ex-zagueiro propôs ao técnico e aos companheiros que a equipe entrasse de mãos dadas, como símbolo de união e resposta à desconfiança.
Aí eu chamei Ricardo Gomes, Raí, Branco… e falei: ‘Irmão, está acontecendo isso aqui, vamos entrar de mãos dadas’. Os caras toparam. Eu nunca vi aquilo, a atmosfera. Foi 5 a 0 no primeiro tempo contra a Bolívia. E aquelas mãos dadas vão de Recife até o último jogo da Copa com a Itália.”]Eu falei: ‘Professor, eu queria falar uma coisa. Eu posso entrar de mãos dadas?’ […] Aí eu chamei Ricardo Gomes, Raí, Branco… e falei: ‘Irmão, está acontecendo isso aqui, vamos entrar de mãos dadas’. Os caras toparam. Eu nunca vi aquilo, a atmosfera. Foi 5 a 0 no primeiro tempo contra a Bolívia. E aquelas mãos dadas vão de Recife até o último jogo da Copa com a Itália.
”Ricardo
Ricardo Rocha destacou que o gesto representou a força coletiva da Seleção até a conquista em Los Angeles.
“Aquelas mãos dadas vão de Recife, minha terra, até Los Angeles, terra do cinema. Porque aquilo ali era história de filme. E nós começamos a ganhar o tetra em Pernambuco”, afirmou.
Ricardo encerrou a lembrança ressaltando o valor do espírito coletivo na conquista.
É o grupo. Ninguém ganha nada sozinho na vida e nada. Você aqui tem um grupo por trás de você que te dá um apoio, te dá um carinho. Aí tem com você que segura a onda, eu confio em mim, mas eu tenho por trás de mim, eu sei quem tá por trás de mim para me ajudar. Então, tudo é o grupo, tudo é você pensar no grupo.
Ricardo Rocha, tetracampeão
CNN Esportes S/A
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