Bethesda só aprovou o remaster de Oblivion com a garantia de que não prejudicaria o legado do original

A Bethesda lançou este ano The Elder Scrolls 4: Oblivion Remastered, desenvolvido pela Virtuos, trazendo de volta o icônico RPG de 2006 com visuais aprimorados e recursos modernizados. Durante sua participação no Golden Joystick Awards 2025, Tom Mustaine, diretor de estúdio da Bethesda, revelou os bastidores do processo que revitalizou o clássico adorado pelos fãs.

O desenvolvimento do remaster, quase duas décadas após o lançamento original, foi descrito por Mustaine como “abrir um baú antigo” repleto de elementos incríveis que foram construídos com as limitações tecnológicas da época. A equipe aproveitou a oportunidade para aplicar uma nova camada de polimento ao título, mas enfrentou decisões cruciais sobre o que modernizar.

“Tivemos discussões internas realmente interessantes e difíceis”, revelou Mustaine sobre o processo de desenvolvimento. “Estávamos decidindo: ‘Queremos fazer isso ou não?’”. A equipe precisava encontrar o equilíbrio perfeito entre melhorias modernas e a preservação da essência original, já que parte do charme de Oblivion está em suas peculiaridades.

O diretor afirmou que a decisão de avançar com o projeto “fazia sentido” desde que não comprometesse o legado do jogo original. “Não estamos pisando na herança nem estragando o jogo“, garantiu Mustaine, indicando que a remasterização buscava aprimorar a experiência sem descaracterizar o que tornou Oblivion um marco na história dos RPGs.

Segundo Mustaine, a longevidade de Oblivion se deve a uma característica fundamental: cada nova experiência de jogo parece única. “Toda vez que jogo, acabo fazendo algo completamente diferente e vivencio coisas novas, mesmo depois de ter jogado tantas vezes. Sigo uma direção diferente e tenho um conjunto diferente de experiências“, explicou o diretor, mesmo conhecendo todos os segredos do game de memória.

Fonte: GamesRadar