Canal Brasil estreia documentário de Sandra Werneck e exibe maratona dedicada à sua filmografia
O Canal Brasil exibe, no dia 26 de novembro, a partir das 20h, uma maratona especial com títulos de Sandra Werneck. A sessão abre com a estreia do documentário “Meu Tempo É Agora”, em que a diretora, aos 74 anos, reúne mulheres de trajetórias marcantes, como Conceição Evaristo, Marieta Severo, Zezé Motta, Margareth Dalcolmo, Denise Werneck e Iole de Freitas, para refletir sobre o envelhecimento feminino com profundidade, humor e memória.
As convidadas revisitam memórias e refletem sobre como atravessam a maturidade hoje. A diretora reúne relatos que misturam descontração, franqueza e uma visão crítica sobre temas como racismo, carreira, afetos e a percepção do próprio corpo ao longo do tempo. Ao se colocar também como personagem, Sandra Werneck constrói um mosaico de experiências que valoriza a potência da vida depois dos 70 e desmonta estereótipos ligados ao envelhecer. É um filme de escuta e de presença, que celebra continuidade, autonomia e lucidez.
A programação também exibe os longas-metragens “Pequeno Dicionário Amoroso”(21h15), “Pequeno Dicionário Amoroso 2” (22h50), “Amores Possíveis” (0h20), “Cazuza: O Tempo Não Pára” (1h55) e “Sonhos Roubados” (3h30).
Em “Pequeno Dicionário Amoroso”, Sandra Werneck revisita as curvas imprevisíveis dos relacionamentos, ao acompanhar um casal desde o primeiro encontro até as rupturas e reencontros inevitáveis. O filme observa o amor como um dicionário vivo, em que cada gesto, silêncio e escolha redefine o significado da relação. Quase duas décadas depois, a diretora retoma os mesmos personagens em novas fases da vida. A sequência investiga como o tempo altera prioridades, afetos e expectativas, mostrando um casal que tenta se reencontrar enquanto lida com maturidade, frustrações e novos caminhos possíveis.
“Amores Possíveis” acompanha três versões paralelas da vida de um mesmo homem. Em cada possibilidade, surge uma trajetória afetiva distinta, revelando como escolhas mínimas podem transformar destinos inteiros. O filme é uma reflexão sobre acaso, desejo e os muitos “eus” que poderíamos ter sido.
Codirigido por Sandra Werneck e Walter Carvalho, “Cazuza: O Tempo Não Pára”acompanha a intensidade da vida e da carreira de Cazuza, do auge no Barão Vermelho à fase solo. A narrativa combina música, rebeldia e vulnerabilidade para retratar o artista que viveu no limite e deixou uma obra marcada por urgência e poesia.
Inspirado em histórias reais, “Sonhos Roubados” segue três jovens que lutam para sobreviver em meio à vulnerabilidade social e emocional. A diretora constrói retratos sensíveis de amizade e resistência, mostrando as tentativas de cada uma de romper ciclos de violência e criar algum horizonte de futuro.
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