Suspeitos pela morte de cabeleireiro em São Paulo são presos na Paraíba
A Polícia Civil da Paraíba prendeu os dois suspeitos de envolvimento na morte do cabeleireiro José Roberto Silveira — encontrado amarrado e amordaçado dentro de sua casa em São Paulo — neste domingo (30), em Tavares, a 400 km da capital João Pessoa (PB).
Os jovens Aércio Leonardo de Sousa, de 25 anos, e Claudinei Barreto da Silva, de 19 anos, estavam foragidos pela Justiça desde a última quarta-feira (26). Os investigados foram identificados com ajuda de imagens de câmeras de segurança após fugirem de madrugada da residência da vítima no Alto de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, no último sábado (22).
O cabelereiro foi encontrado por familiares e um amigo após não atender telefonemas ao longo do dia. Silveira estava no chão do quarto, com punhos e pernas amarrados por fios e a boca presa por uma toalha.
Testemunhas informaram à Polícia Civil sobre a existência de relacionamento amoroso entre a vítima e Aércio Leonardo. Os suspeitos foram presos por agentes da 1ª Delegacia da Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) na cidade natal de Claudinei da Silva. Ambos serão recambiados para o estado de São Paulo nos próximos dias.
Como o homem foi encontrado?
O corpo foi localizado por um amigo e sócio da vítima, Mohamad Nayef Ali Abdallah, e por uma prima, que acionaram a PMESP (Polícia Militar do Estado de São Paulo) após não conseguirem contato com ele ao longo do dia.
O cabeleireiro morava junto com a mãe, uma idosa de 98 anos, e mantinha um salão no local. A prima contou que foi chamada pela mulher que estava aflita porque o filho não havia aparecido para preparar o almoço, como fazia todos os dias.
Ao chegar à casa e ver que o portão estava fechado, ela pediu ajuda a funcionários de um bar em frente, que auxiliaram a arrombar o cadeado. Mohamad entrou primeiro e encontrou o corpo no quarto. Ele disse aos policiais que a cena o deixou abalado.
Segundo a PMESP, o imóvel estava fechado por fora, mas com sinais de desorganização no interior. A televisão estava ligada, e objetos do quarto estavam fora do lugar. Na penteadeira, havia um copo com líquido escuro, possivelmente bebida alcoólica.
Qual a causa da morte?
Betto estava nu, caído ao lado da cama, com punhos e pernas amarrados por fios semelhantes aos de um telefone e com a boca amordaçada por uma toalha presa com um cabo branco. A cena apresentava manchas de sangue no travesseiro, no lençol e nas paredes próximas ao quarto.
A CNN não localizou a defesa dos investigados. O espaço está aberto para manifestação.
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