Queda no preço dos alimentos ajuda a desacelerar inflação em novembro

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Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

A inflação oficial medida pelo IPCA registrou alta de 0,18% em novembro. O resultado ficou acima do índice de outubro, que havia sido de 0,09%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10).

Com isso, a inflação acumulada no ano chegou a 3,92%. Em 12 meses, o indicador ficou em 4,46%, abaixo dos 4,68% registrados no período imediatamente anterior.

O desempenho de novembro foi influenciado, principalmente, pelo avanço nos preços de serviços e pela alta da energia elétrica. Em novembro de 2024, a inflação havia sido maior, com variação de 0,39%.

Pressões vieram de despesas pessoais e habitação

Cinco dos nove grupos pesquisados apresentaram aumento de preços em novembro. As maiores pressões vieram de despesas pessoais e habitação, ambos com alta de 0,77% e 0,52%, respectivamente.

Em despesas pessoais, o principal impacto veio do item hospedagem. A alta de 4,09% refletiu aumentos expressivos em Belém, que sediou a COP30 no mês. Esse movimento respondeu por 0,03 ponto percentual do IPCA.

No grupo habitação, a energia elétrica residencial subiu 1,27% e teve impacto relevante no índice. A vigência da bandeira tarifária vermelha patamar um manteve cobranças adicionais na conta de luz, somadas a reajustes regionais aplicados em capitais como Goiânia, Brasília, São Paulo e Porto Alegre.

A energia elétrica acumula alta de 15,08% no ano e de 11,41% em 12 meses. Esse item é o principal impacto individual do IPCA nos dois períodos.

Transportes e alimentos ajudaram a conter o índice

O grupo transportes avançou 0,22% em novembro, pressionado pela alta de 11,90% das passagens aéreas. Em sentido oposto, os combustíveis recuaram 0,32%, com quedas na gasolina, no diesel e no gás veicular. O etanol subiu 0,39%, mas em ritmo menor que em outubro.

Já alimentação e bebidas registrou variação negativa de 0,01%. A alimentação no domicílio caiu pelo sexto mês seguido, com destaque para reduções nos preços do tomate, leite longa vida e arroz. As carnes e o óleo de soja tiveram alta no período.

Entre as regiões, Goiânia apresentou a maior variação mensal, com 0,44%. Aracaju teve o menor resultado, com deflação de 0,10%, influenciada pela queda em serviços e combustíveis.

INPC tem alta mais moderada

O INPC, que mede a inflação para famílias de menor renda, avançou 0,03% em novembro. No ano, o índice acumula 3,68% e, em 12 meses, 4,18%, também abaixo do período anterior.

Assim como no IPCA, a energia elétrica e os preços de alimentos influenciaram os resultados regionais do indicador.

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Fonte: https://www.canalrural.com.br/economia/queda-no-preco-dos-alimentos-ajuda-a-desacelerar-inflacao-em-novembro/

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