terça-feira, outubro 8, 2024
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Escassez de água e fogo subterrâneo dificultam combate a incêndio no Pantanal de MT perto da fronteira com a Bolívia

Uma aeronave da Defesa Civil foi enviada a Cáceres para apoiar o trabalho dos bombeiros de combate ao incêndio na região do Pantanal mato-grossense, que já dura sete dias, com interrupções. O fogo começou na última terça-feira (16), na fronteira com a Bolívia, e foi controlado um dia depois com a ajuda de bombeiros e fazendeiros da região, mas, devido ao tempo seco, as chamas reascenderam.

De acordo com a tenente coronel do Corpo de Bombeiros Luciana Brandão Silva, foi necessário chamar reforço com a volta do fogo. Ela explicou que a escassez de água na região está dificultado o combate às chamas.

“Foi necessário mandar mais algumas equipes de reforço. Ele (fogo) está se intensificando e a escassez de água tem dificultado bastante o nosso combate na região. Estamos aguardando mais uma equipe de 10 militares vindo de Cuiabá para nos apoiar, uma aeronave com aproximadamente 3 mil litros de água vai chegar, vai nos auxiliar nessa operação e assim esperamos obter êxito o mais breve possível com a extinção do incêndio”, explicou.

Além disso, há incêndios subterrâneos na região, o que também dificulta o trabalho dos brigadistas.

“Há alguns fatores que complicam o nosso trabalho na região que é a distância do local, dificuldade de comunicação, no deslocamento do próprio terreno, a falta de água, a região que já se encontra com uma vegetação muito seca, além dos ventos fortes”, contou.

O incêndio florestal já destruiu mais de 20 mil hectares de vegetação. Os bombeiros voltaram para o combate utilizando aeronaves.

Um grupo se concentra na parte sul da fronteira e outra atua na parte norte da fronteira. Ao sul, 14 bombeiros militares, fazendeiros e maquinários estão tentando conter o fogo próximo à Fazenda Florida, com o objetivo de proteger o Parque do Guirá e a fronteira com a Bolívia.

Ao norte, sete bombeiros estão combatendo as chamas nas proximidades da fazenda Santo Antônio e na fronteira com a Bolívia, com auxílio dos fazendeiros da região e maquinários cedidos por eles.

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